quinta-feira, 13 de junho de 2013

O Artista

Vejo o mundo com olhos diferentes, sinto na ponta dos dedos a delicadeza do traço, o detalhe da essência, o devaneio da historia, o interno despedaçado.
Com a sutileza que me foi dada, sinto a alma do que vive, dar vida ao inanimado, sorrisos ao vazio, lágrimas ao insensível, preencher e dar cor ao que nunca existiu, distante e morto.

Agora vivido e emoldurado está o trabalho de minha vida.
Se felizes, viveram em seu eterno carnaval, se tristes, mergulhados em melancolia. Destino.
Por sua culpa. Seu personagem escolhe quem quer ser, apenas sendo. O Traço toma seu rumo, segue seu ritmo. Escrevo somente o que você mesmo desenhou.
Não é apenas uma pintura. Eu senti. Há vida. E em minhas mãos,  há amor.

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